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domingo, 20 de abril de 2008

Verdão vence Tricolor e está na final

Rogério Ceni falha no primeiro gol, feito por Leo Lima. Valdivia completa o placar

O Palmeiras está classificado para a final do Campeonato Paulista. Jogando dentro de casa, o Verdão não tomou conhecimento do São Paulo e, apesar das dificuldades, venceu por 2 a 0, neste domingo, no Palestra Itália. Rogério Ceni falhou no primeiro gol da partida, em um chute de longa distância de Leo Lima. Valdivia decretou a vitória no fim do segundo tempo, para delírio da torcida alviverde (assista aos melhores momentos ao lado).

Como era esperado, o jogo foi recheado de polêmicas. No intervalo, integrantes do elenco são-paulino disseram ter sido atingidos por um spray de pimenta quando entraram no vestiário do Palestra. E logo após o segundo gol, a partida ficou paralisada por mais de quinze minutos por conta de um apagão no estádio.

O Palmeiras vai enfrentar a Ponte Preta na grande final do Paulistão. O primeiro duelo deve acontecer no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. A tendência é que a partida de volta seja no Morumbi. Mas o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, vai se reunir com os dirigentes das duas equipes, na próxima terça-feira, às 11h30m, na sede da entidade, antes de anunciar o palco das duas decisões.

Equilíbrio e frango de Ceni

As duas equipes entraram sem novidades nas escalações. Martinez substituiu Pierre, enquanto Júnior e Fábio Santos entraram nas vagas de Richarlyson e Zé Luís, respecticamente, enquanto Dagoberto permaneceu no lugar de Borges. E o jogo começou muito estudado, bem marcado e com poucas jogadas ofensivas.

A primeira jogada de perigo surgiu somente aos 16 minutos, quando Adriano recebeu passe de Jorge Wagner, ajeitou e chutou forte, de longe, para fora. A marcação continuou forte dos dois lados. Os laterais não conseguiram chegar à linha de fundo. E o clássico permaneceu tático, estudado, mas com pouca técnica.

Na primeira troca de passes no sistema ofensivo o São Paulo, Jorge Wagner lançou Dagoberto, que driblou Elder Granja e cruzou para Joílson cabecear para fora. Já o Palmeiras apostou no péssimo estado do gramado para abrir o placar aos 21 minutos. Leo Lima arriscou chute de fora da área e Rogério Ceni falhou: 1 a 0 Verdão.

O gol animou o Palmeiras e enervou o São Paulo, que ficou exposto na defesa ao partir desordenadamente ao ataque. Aos 28 minutos, Leo Lima, em novo chute de fora da área, levou perigo ao gol de Rogério Ceni. Na jogada mais envolvente do Tricolor no primeiro tempo, Jorge Wagner cruzou, Adriano cabeceou, a bola bateu em Gustavo e não entrou.

No intervalo, spray de pimenta

O São Paulo voltou bem mais cedo para o segundo tempo (assista ao vídeo ao lado que mostra os jogadores em campo antes da hora). Ao chegar no vestiário de visitante do estádio Palestra Itália, jogadores, comissão técnica e diretoria do clube do Morumbi se depararam com um mau cheiro de spray de pimenta.

Um dos mais revoltados com o acontecimento foi o vice-presidente de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O chefe do policiamento, Coronel Botelho, disse que o mais provável é que a torcida tenha comprado um produto similar e atirado por uma das janelas do vestiário de visitante.

Valdivia liqüida o jogo

Na etapa final, o São Paulo voltou com Borges na vaga de Dagoberto. Mas o Verdão começou com tudo e antes do primeiro minuto, André Dias derrubou Kléber. Elder Granja fez a cobrança e mandou a bola na barreira. Em seguida, falta para o Tricolor. Hernanes cobrou e chutou para fora.

O Verdão levou perigo aos seis minutos. Após cruzamento de Leandro, Rogério Ceni saiu mal do gol, Valdivia apanhou o rebote e chutou a bola para fora. Aos 12, Júnior arrisca de fora da área e Marcos defendeu. Aos 14, Hernanes chutou e o goleiro alviverde espalmou para escanteio. Na cobrança, Jorge Wagner cruzou e o zagueiro Gustavo quase marcou contra.

Na base do tudo ou nada, Muricy trocou o lateral Júnior pelo meia Hugo. Luxemburgo respondeu com Denílson e Wendel nas vagas de Diego Souza e Kléber, respectivamente. Aos 25, em cobrança de falta de Jorge Wagner, Marcos fez grande defesa e espalmou a bola para escanteio. Aos 27, foi a vez de Valdivia obrigar Rogério Ceni a fazer boa defesa. Já aos 30 os treinadores foram para as suas cartadas finais. Lenny entrou na vaga de Alex Mineiro e o garoto Sérgio Mota no lugar de Joílson. Mas, aos 35, o zagueiro André Dias foi expulso por deixar o braço no rosto de Valdivia.

Mesmo com um a menos, Borges perdeu gol incrível aos 37. Porém, no minuto seguinte, em rápido contra-ataque, Wendel partiu com a bola dominada, invadiu a área e tocou para Valdivia, em condição legal, completar para o fundo da rede: 2 a 0. Depois, ainda houve um apagão. Rogério Ceni deu um tapa na orelha do chileno e receeu o cartão amarelo. O jogo recomeçou, Martinez foi expulso, Hernanes exigiu grande defesa de Marcos, aos 46, e o Palmeiras, merecidamente, festejou a sonhada classificação para a final.

Botafogo é campeão da Taça Rio

Alvinegro vence o Fluminense e decide o título do Campeonato Carioca com o Flamengo

Supersticioso, o torcedor botafoguense poderia ficar desconfiado ao ver o time entrar em campo. Com a camisa alvinegra, que passou a maior parte do Campeonato Carioca no armário, o time subiu para o campo. E com a expulsão de Alessandro no segundo tempo, parecia que o dia não seria mesmo de comemoração. Mas o zagueiro Renato Silva fez o gol do título aos 39 minutos do segundo tempo. O ex-tricolor foi o herói da conquista. O Botafogo é o campeão da Taça Rio de 2008. E a torcida, na comemoração, mandou o tradicional "créu" para os tricolores. Lucio Flavio levantou a taça e começou a volta olímpica do bicampeonato. No ano passado, o Botafogo também ficou com o título.

Com a vitória de 1 a 0 sobre o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, o Alvinegro se classificou para a decisão do Campeonato Carioca contra o Flamengo. É um repeteco do ano passado, em que o Rubro-negro levou a melhor. Na decisão da Taça Guanabara, neste ano, também deu Flamengo.

A comemoração do título aconteceu com os familiares, que entraram em campo. Cuca estava ao lado da esposa e da filha. Zé Carlos desfilava com o filho. Diguinho subiu no travessão com a taça e começou a reger a torcida. Cuca foi levantado e jogado para cima pelos atletas. No fim da festa, um peixinho de todos os jogadores no centro do gramado lembrando uma cena comum nas comemorações da seleção de vôlei.

Expulsos durante o segundo tempo, Alessandro e Jorge Henrique estão fora da primeira partida da decisão. A final do Campeonato Carioca será em dois jogos no Maracanã. O primeiro no próximo fim de semana. E a partida decisiva no dia 4 de maio. Flamengo e Botafogo entram para a final em igualdade, sem um clube ter vantagem sobre o outro.

O Fluminense deixa o campeonato tendo o Botafogo como o grande algoz. As três derrotas do clube no Carioca foram para o Alvinegro. Washington, artilheiro do time na competição com nove gols, falhou neste domingo. Ele perdeu um pênalti no primeiro tempo quando a partida estava 0 a 0. E Renato Gaúcho segue com um retrospecto ruim contra Cuca. O técnico tricolor só venceu um duelo contra o alvinegro: no Campeonato Brasileiro do ano passado.

GLOBOESPORTE.COM
Fui eu quem o lancei no profissional na época do Goiás. Acho que o Fluminense o dispensou com razão, mas achei que poderia ajudá-lo. Hoje foi ele quem me ajudou.
Cuca sobre o zagueiro Renato Silva
GLOBOESPORTE.COM
Alexandre Durão
GLOBOESPORTE.COM
Wellington Paulista, do Botafogo, comemora o título com a taça Rio subindo no travessão em frente da torcida

Washington perde pênalti

Quarenta segundos de partida. Foi o tempo suficiente para o Botafogo quase abrir o placar. Lucio Flavio cruzou para a área e a bola passou por todo mundo saindo com muito perigo para fora. Os alvinegros reclamaram de pênalti de Ygor em Wellington Paulista. O tricolor agarrou o atacante. Mas nem o árbitro William de Souza Nery nem o "auxiliar extra" Jorge Alexandre Barbosa, que estava atrás do gol de Fernando Henrique, viu a falta.

O Fluminense começou a partida nervoso. Thiago Neves fez três faltas antes dos 12 minutos e merecia um cartão amarelo. O Botafogo era mais eficiente na marcação e organizado quando saia para o ataque. Mas não conseguia transformar o domínio em oportunidades de gol.

O castigo veio aos 22 minutos no primeiro ataque bem trabalhado pelo Fluminense. Thiago Neves deu um passe primoroso para Washington. O atacante aproveitou a bobeira de Renato Silva e dominou na área. Na hora de finalizar, foi derrubado pelo zagueiro. Pênalti bem marcado. Thiago Neves queria bater. Mas o artilheiro tricolor pegou a bola. Na cobrança, Washington falhou. Castillo pulou para o lado direito, porém a bola estourou na trave esquerda do gol alvinegro. O camisa 1 se adiantou, mas o árbitro não mandou voltar a cobrança como deveria. E o Fluminense perdia a chance de sair na frente no placar. O atacante segue o jejum de gols. Ele está há cinco jogos sem balançar a rede.

- Tirei demais, tirei demais a bola do goleiro - comentou o atacante no intervalo da partida.

O jogo não era bom tecnicamente. Os dois times exageravam nas faltas. A briga pela bola no meio-campo era grande. O alvinegro Tulio arriscou da entrada da área. Mas a bola subiu muito e foi por cima do travessão sem perigo. Conca, bem marcado, não conseguia criar. E a armação tricolor ficava toda em cima de Thiago Neves.

Aos 37 minutos, Ygor fez falta em Jorge Henrique na entrada da área. Mas Zé Carlos cobrou na barreira desperdiçando uma ótima oportunidade. Pouco depois, Alessandro fez a melhor jogada do primeiro tempo. Ele arrancou pela direita, driblou Junior Cesar e soltou a bomba da entrada da área. A bola subiu e bateu na trave direita de Fernando Henrique, que se esticou mas não conseguiu tocá-la (assista ao vídeo ao lado). E a primeira etapa terminava com o empate de 0 a 0.
No intervalo, uma enorme bandeira foi esticada no gramado com a frase: "No combate à Dengue estamos todos no mesmo time". Neste ano, 87 pessoas morreram com a doença no Rio de Janeiro.

Renato Silva é o herói do título

André Durão
GLOBOESPORTE.COM
Wellington Paulista, do Botafogo, disputa bola na final da Taça Rio

O Botafogo voltou para o segundo tempo com Leandro Guerreiro no lugar de Tulio. O volante alvinegro não estava se sentindo bem. O Botafogo voltou melhor. Na primeira chance, Wellington Paulista chutou sem perigo para fora. Pouco depois, Thiago Neves fez uma falta muito violenta em Jorge Henrique. O meia tricolor levou o cartão amarelo. Desde o primeiro tempo o camisa 10 exagerava nas entradas nos adversários.

A torcida começou um bonito duelo no Maracanã. O estádio, literalmente, tremeu. Mas a partida não ajudava. No que sobrava em nervosismo, faltava em emoção e boas jogadas. Aos 20 minutos, Cuca resolveu arriscar. Tirou o meia Zé Carlos e colocou o atacante Fábio no time.

Aos 26 minutos, o Fluminense finalmente assustou. Conca encontrou muito bem Gabriel, que entrou na área e cruzou. A defesa conseguiu cortar antes da conclusão de Cícero. Na sobra, Thiago Neves chutou para fora. Pouco depois, Alessandro dividiu com Junior Cesar e acabou expulso. O Botafogo ficou com dez jogadores em campo. O Fluminense começou a pressionar. Principalmente explorando as subidas de Junior Cesar. Thiago Neves perdeu boa oportunidade dentro da área, mas o chute parou na defesa.

Aos 39 minutos, o inesperado. Escanteio para o Botafogo. A defesa tricolor afastou. Mas a bola voltou para a área e ficou limpa para Fábio. Ele chutou cruzado e Renato Silva completou para o gol: 1 a 0 Botafogo! Renegado pelo Tricolor no ano passado, o zagueiro alcançava a vingança. Festa alvinegra na arquibancada para o primeiro gol do alvinegro no Campeonato Carioca.

O Fluminense partiu desesperado para o ataque. Tartá, que entrou no lugar de Ygor, foi lançado e tocou para fora na saída do goleiro Castillo. Aos 48 minutos, Jorge Henrique foi expulso ao fazer uma falta infantil em Junior Cesar. Mas não havia mais tempo para o Fluminense tentar o empate. E o Botafogo vencia o sexto clássico nesta temporada.

BOTAFOGO 1 X 0 FLUMINENSE
Castillo
Alessandro
Renato Silva
Andre Luis
Triguinho (Tulio Souza)
Diguinho
Túlio (Leandro Guerreiro)
Zé Carlos (Fábio)
Lucio Flavio
Jorge Henrique
Wellington Paulista
T: Cuca
Fernando Henrique
Gabriel
Thiago Silva
Luis Alberto
Junior Cesar
Ygor (Tartá)
Arouca
Conca
Thiago Neves
Cícero
Washington
T: Renato Gaúcho

Gol: Renato Silva aos 39 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Wellington Paulista, Fabio, Lucio Flavio, Alessandro e Andre Luis (B); Cícero, Gabriel, Conca, Thiago Neves e Luis Alberto (F)
Cartões vermelhos: Alessandro e Jorge Henrique (B)
Árbitro: William de Souza Nery
Auxiliares: Paulo Sérgio Durans Fernandes e Marcos Tadeu Peniche Nunes.
Data: 20/04/2008
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro
Público: 64.785 pagantes / 68.840 presentes
Renda: R$ 1.388.730,50